O investimento no trecho conhecido como “rodovia da morte” é considerado necessário pelo setor para melhorar a qualidade da rodovia e dos serviços prestados, além de prover mais segurança aos usuários
Por Agência CNT Transporte Atual
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro dos Transportes, Renan Filho, assinaram no Palácio do Planalto, o contrato de concessão da BR-381 em Minas Gerais. A cerimônia foi prestigiada pelo presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, que estava acompanhado do presidente da Fetram (Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Brasil), Rubens Lessa.
A iniciativa do governo faz parte das medidas defendidas pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) como investimento necessário para melhorar a qualidade das rodovias e dos serviços prestados, além de prover mais segurança aos usuários.
“Consideramos essencial a construção de uma política de Estado em que a iniciativa privada seja um pilar para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte. A medida pode tornar os leilões de concessões de rodovias atrativos a empresas internacionais e a empresas de menor porte e garantir segurança jurídica para investidores”, ressaltou o presidente Vander Costa.
O governo já havia tentado licitar esse trecho mineiro em gestões anteriores, mas não obteve sucesso por falta de interessados. Conhecido como "rodovia da morte", o trecho de 303,4 quilômetros liga a capital Belo Horizonte ao município de Governador Valadares. Trata-se de uma malha sinuosa, com pistas simples e que tem fluxo intenso de veículos, entre outros desafios.
A BR-381 estava entre as rodovias dos primeiros leilões da Fase 1 da segunda etapa do Procrofe (Programa de Concessões de Rodovias Federais), que, em 2023, completou 30 anos. As informações fazem parte de análise inédita da CNT sobre a infraestrutura rodoviária concedida no Brasil.
